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A sua anestesia para a cesariana Perguntas Frequentes

Cerca de um em cada quatro bebés nasce com cesariana. Dois terços destas cesarianas não são previstos. Se a sua cesariana for planeada antecipadamente, designa-se por cesariana opcional. O seu obstetra (o médico que trabalha com as parteiras para tratar as mulheres grávidas e fazer os partos) pode recomendar que faça uma cesariana opcional se considerar que podem surgir complicações num parto normal. Um exemplo disto seria se o seu bebé estiver numa posição fora do comum na fase final da gravidez. Em certos casos, o seu obstetra pode recomendar uma cesariana apressadamente, geralmente quando já está em trabalho de parto. Esta é designada por cesariana de emergência. Pode ser recomendada se o seu parto estiver a progredir muito lentamente, porque a saúde do bebé está a piorar ou por ambas as razões. O seu obstetra vai dizer-lhe porque acha que deve fazer uma cesariana e vai obter a sua autorização primeiro.

Existem dois tipos principais de anestesia. Pode estar acordada (anestesia local) ou a dormir (anestesia geral). Normalmente, se fizer cesariana, vai ser-lhe administrada anestesia local. Neste caso, está acordada mas não sente nada na parte inferior do seu corpo. Geralmente é mais seguro para si e para o seu bebé e permite-lhe a si e ao seu parceiro usufruírem do parto em conjunto. Existem três formas de anestesia local. São a anestesia espinal, epidural e espinal epidural combinadas

Uma anestesia espinal é a forma usada mais frequentemente. Pode ser utilizada em cesarianas planeadas ou de emergência. Os nervos que provocam as sensações na parte inferior do seu corpo encontram-se num saco de fluídos na sua coluna. O anestesista vai injetar anestesia local neste saco de fluídos, utilizando uma agulha muito fina. Este método funciona rapidamente e apenas exige uma dose pequena de anestesia.

Uma anestesia epidural é quando um tubo de plástico ou um cateter fino é colocado junto aos nervos na sua coluna e vão sendo colocados fármacos para adormecer os nervos através do tubo sempre que necessário. A epidural é usada muitas vezes para combater a dor de parto com soluções de anestesia local fracas. Se precisar de uma cesariana, o anestesista pode aumentar o efeito da epidural administrando uma solução de anestesia local mais forte. É necessária uma dose superior de anestesia local com uma epidural do que com uma espinal, e esta demora mais tempo a fazer efeito.

Uma anestesia espinal epidural combinada ou CSE é uma combinação de ambas. A espinal torna os nervos dormentes rapidamente para a cesariana. A epidural pode ser usada para administrar mais anestesia, se for necessário, e para administrar analgésicos após a cesariana. 

Com uma anestesia geral vai estar a dormir enquanto o obstetra faz a cesariana. A anestesia geral é menos usada atualmente. Pode ser necessária para algumas emergências, se houver um motivo pelo qual uma anestesia local não seja adequada a si ou se preferir estar a dormir.

 

Normalmente, vai visitar o hospital antes do dia da cesariana. A parteira vai observá-la e fazer uma colheita de sangue para verificar a sua hemoglobina (HB) e certificar-se de que não está anémica e para confirmar o seu tipo de sangue, caso seja necessária uma transfusão após a operação. A parteira vai também confirmar que não tem MRSA através de esfregaços na sua pele. Trata-se apenas de uma observação de rotina. A maior parte das mulheres volta para casa depois da consulta e regressa ao hospital no dia da cesariana, mas pode ter de dar entrada na noite anterior. A parteira vai dar-lhe compridos para tomar antes da sua cesariana para reduzir o ácido no seu estômago e ajudar e para ajudar a evitar enjoos. Estes são tomados na noite anterior e na manhã do dia da cesariana. Deve evitar comer e beber durante um certo período de tempo antes de ter a sua cesariana. Isto é para evitar vómitos durante a cirurgia e para minimizar as complicações. A sua parteira vai explicar-lhe tudo isto...

Deve ser observada por um anestesista antes da sua cesariana. O anestesista vai falar consigo sobre o seu histórico médico e sobre qualquer anestético que tenha tomado no passado. Pode ser necessário ser observada ou fazer mais exames. O anestesista também vai falar consigo sobre os diferentes tipos de anestesia que pode tomar e responder às suas perguntas.

No dia da sua cesariana, a parteira vai vê-la para garantir que tomou os seus compridos. Pode ser necessário depilar a sua virilha. Vai ter uma fita com o nome no seu pulso ou tornozelo. A parteira vai ajudá-la a calçar umas meias-calças apertadas especiais (meias anti-embolismo, TED) para reduzir o risco de formação de coágulos de sangue nas suas pernas. Vai receber uma bata para vestir. Se tiver um seu parceiro de parto, este vai poder estar consigo durante a cesariana. A parteira vai disponibilizar vestuário especial para o bloco operatório.

Há muitas pessoas a trabalhar no bloco operatório.

  • A parteira vai estar lá para ajudar a cuidar de si e do seu bebé.
  • O anestesista vai ter um assistente.
  • O obstetra vai ter um assistente e um enfermeiro cirúrgico.
  • Há também outro enfermeiro responsável por ir buscar equipamento extra. No mínimo, vão estar sete membros do pessoal no bloco.
  • Pode também estar presente um pediatra se for necessário

 

No bloco, vai ter equipamento ligado a si para medir a sua pressão arterial, batimento cardíaco e a quantidade de oxigénio no seu sangue. Estes não magoam. O seu anestesista vai colocar uma cânula (um tubo de plástico fino) numa veia na sua mão e vai montar um equipamento de soro para lhe administrar fluídos através da cânula. Depois, o anestesista vai começar a tratar da anestesia.

Vai ser-lhe pedido para se sentar ou deitar de lado, dobrando as costas. O anestesista vai colocar ou pulverizar as suas costas com uma solução esterilizante, que tem uma sensação fria. Vão encontrar um ponto adequado no meio do fundo das suas costas para lhe dar uma injeção de anestesia local para adormecer a pele. Por vezes, pode sentir uma picada durante um momento. Depois, para uma anestesia espinal, é colocada uma agulha fina nas suas costas. Por vezes, pode sentir um formigueiro numa das pernas enquanto a agulha entra, como um pequeno choque elétrico. Deve avisar o anestesista se isto ocorrer, mas é importante que se mantenha imóvel enquanto o anestesista dá a injeção espinal. Quando a agulha estiver na posição certa, vai ser injetada anestesia local e um analgésico e depois a agulha será removida. Geralmente só demora alguns minutos, mas se for difícil encontrar o ponto certo para a agulha, pode demorar mais tempo.

Para uma epidural (ou espinal epidural combinada) o anestesista vai utilizar uma agulha maior para poder colocar o cateter da epidural (tubo) no espaço junto aos nervos da sua coluna. Tal como acontece com a espinal, isto por vezes causa um formigueiro ou pequeno choque elétrico na sua perna. É importante manter-se imóvel enquanto o anestesista está a colocar a epidural, mas assim que o cateter estiver colocado, vai ser removida a agulha e já não precisa de se manter imóvel.

Quando a espinal ou epidural começa a funcionar, as suas pernas vão começar a sentir-se muito pesadas e quentes. Pode também começar a sentir um formigueiro. A dormência vai espalhar-se gradualmente pelo seu corpo. O anestesista vai confirmar que a dormência chegou ao meio do seu peito antes de começar a cesariana. Por vezes é necessário mudar a sua posição para garantir que a anestesia está a funcionar corretamente. A equipa vai medir a sua pressão arterial com frequência.

Depois de o anestesista acabar de colocar a espinal, a epidural ou a espinal epidural combinada, vai ser deitada de costas e inclinada para a esquerda. Se se sentir enjoada em algum momento, deve mencioná-lo ao anestesista. A sensação de enjoo é por vezes causada pela queda na pressão arterial. O anestesista vai dar-lhe tratamento para ajudar. Enquanto a anestesia está a fazer efeito, uma parteira vai inserir um pequeno tubo (um cateter de bexiga) na sua bexiga para a manter vazia durante a operação. Isto não deve ser desconfortável. O cateter da bexiga geralmente é removido assim que consiga andar e pelo menos 12 horas após a última “dose de reforço" (uma dose de anestesia espinal ou epidural administrada para manter os efeitos da anestesia). Isto significa que não tem de se preocupar em urinar. A parteira vai ouvir o coração do seu bebé antes de a operação começar.

Se tiver uma anestesia local, o seu parceiro de parto vai poder estar consigo no bloco operatório. Pode ser-lhe pedido para se sentar e para evitar determinadas áreas do bloco. Isto serve para reduzir o risco de contaminação de instrumentos cirúrgicos esterilizados. (Se tiver uma anestesia geral, vai ser pedido ao seu parceiro de parto para aguardar noutra sala.)

Antes de a cesariana começar, um membro da equipa cirúrgica vai confirmar o seu nome, data de nascimento e número de hospital para garantir que tem o paciente correto antes de começar a operação.

A cirurgia e a parte inferior do seu corpo vai ser separada de si e do seu parceiro por uma tela. O anestesista vai ficar consigo durante todo o tempo. Pode ouvir bastante ruído de fundo da preparação. Isto ocorre porque os obstetras trabalham com uma equipa de parteiras e de pessoal no bloco operatório.

Geralmente, a sua pele é cortada ligeiramente abaixo da linha do biquíni. Assim que a cesariana começar, vai ouvir o som dos instrumentos e da sucção de fluídos junto ao bebé.

Durante a cesariana, pode sentir puxões ou pressão, mas não deve sentir dor. Algumas mulheres descreveram a sensação como "alguém a lavar a roupa dentro da minha barriga". O anestesista vai falar consigo enquanto a operação está a decorrer e pode dar-lhe mais analgésicos, se for necessário. Por vezes, pode ser necessário administrar-lhe uma anestesia geral, mas tal não é comum.

Desde o início da operação, normalmente demora 10 minutos até o seu bebé nascer. O obstetra vai demorar cerca de meia hora adicional para concluir a operação. No entanto, e porque cada cesariana é diferente, pode demorar mais tempo.

Imediatamente após o nascimento do seu bebé, a parteira vai secá-lo e examiná-lo. Um pediatra pode fazer isto juntamente com a parteira. Depois, desde que estejam seguros de que o bebé está bem, vai poder abraçar o bebé com o seu parceiro e, em alguns casos, ter contacto pele-com-pele.

 

Antes de a sua cesariana começar, é colocado um antibiótico no seu soro para reduzir o risco de infeção. Depois do nascimento, um fármaco chamado oxitocina é colocado no seu soro para ajudar a comprimir o seu útero e a diminuir a perda de sangue. Se se sentir enjoada, pode ser-lhe administrado um fármaco para parar o enjoo ou vómitos. Se sentir algum desconforto, o anestesista pode administrar-lhe fármacos adicionais para ajudar a aliviar o desconforto e, por vezes, pode ser necessário administrar-lhe anestesia geral. No final da sua cesariana, pode ser-lhe colocado um supositório anti-inflamatório no ânus para aliviar a dor quando a anestesia perder o efeito.

 

Depois da operação, vai ser levada para a sala de recobro onde a sua pressão arterial vai continuar a ser monitorizada. O seu parceiro e bebé geralmente estão consigo. O seu bebé vai ser pesado, se tal ainda não tiver sido feito no bloco, e depois pode começar a amamentar, se quiser. Na sala de recobro, a sua anestesia vai começar a perder o efeito gradualmente e pode sentir um formigueiro ou comichão. Passadas duas horas já deve conseguir mexer as pernas novamente.

 

Estes são alguns dos motivos pelos quais pode precisar de uma anestesia geral.

  • Se tiver determinados problemas de saúde que fazem com que o sangue não coagule corretamente, é melhor não receber uma anestesia espinal ou epidural.
  • Se precisar de uma cesariana com muita urgência, pode não haver tempo suficiente para uma anestesia espinal ou epidural funcionar.
  • Deformações nas suas costas podem tornar a anestesia local difícil ou impossível.
  • Por vezes, não é possível colocar uma anestesia espinal ou epidural no local certo, ou esta não funciona corretamente.

Infelizmente, o seu parceiro não pode entrar consigo no bloco operatório. No entanto, vai estar perto do bloco operatório e vai poder ver o bebé assim que nasça.

Os preparativos são praticamente semelhantes aos da anestesia regional. No bloco operatório, ficará ligada a dispositivos que permitirão medir a pressão arterial, a frequência cardíaca e a quantidade de oxigénio no sangue. Este procedimento é indolor. O anestesiologista vai inserir uma cânula (um tubo fino de plástico) numa veia da sua mão ou do braço, através da qual o medicamento ser-lhe-á administrado gota a gota. Inicia-se então a aplicação da anestesia. Ser-lhe-á pedido que se deite na mesa de operações, virada para a esquerda.

A paciente deverá tomar um antiácido (para reduzir a acidez no estômago) e uma enfermeira poderá introduzir-lhe um cateter na bexiga antes do início da anestesia geral.

Durante alguns minutos, colocar-lhe-ão uma máscara no rosto para receber oxigénio. Quando o obstetra e o resto da equipa estiverem prontos, o anestesiologista administrará a anestesia através do soro para fazê-la adormecer. No momento em que estiver a adormecer, o assistente do anestesiologista fará uma ligeira pressão sobre o seu pescoço para evitar que os fluidos estomacais entrem nos pulmões. A anestesia atua muito rapidamente.

Quando a paciente estiver a dormir, o anestesiologista introduz-lhe um tubo na traqueia para que respire com o auxílio de uma máquina e também para evitar que os fluidos estomacais penetrem nos pulmões. O anestesiologista continuará a administrar a anestesia para que a paciente permaneça inconsciente e permitir assim que o obstetra retire o bebé em segurança. A paciente não estará consciente de nada disto. O anestesiologista ou o obstetra aplicar-lhe-ão uma anestesia local para auxiliar no alívio da dor após o parto. No final da intervenção, poderá ser-lhe administrado um supositório (via anal) para aliviar as dores quando acordar da anestesia.

Quando acordar, poderá sentir algum desconforto na garganta causado pelo tubo e poderá sentir-se dorida devido à operação. Se sentir dores, poderá tomar analgésicos durante o período de recuperação. É possível que, durante algum tempo, também se sinta sonolenta e talvez um pouco enjoada, mas rapidamente voltará ao normal. Será transportada para a ala de recuperação, onde se juntará ao seu bebé e ao seu companheiro. Se, durante o parto, o bebé precisar de assistência de médicos neonatalogistas, é provável que o mesmo seja enviado para a unidade de cuidados neonatais. A mãe poderá visitá-lo logo que se sinta em condições para tal.

Uma cesariana de urgência é aquela que não foi programada com mais de um ou dois dias de antecedência. O grau de urgência varia muito. Quando o grau de urgência é baixo, a cirurgia pode ser realizada da mesma forma que uma cesariana programada. Algumas cesarianas, por outro lado, terão se ser realizadas de imediato: uma hora após a decisão ou logo que possível. A razão mais frequente para que seja efetuada uma cesariana de urgência é quando se verifica uma quebra súbita da frequência cardíaca do bebé (por vezes designada “sofrimento fetal”).

Se a paciente precisar de uma cesariana de urgência, poderemos ter de alterar os procedimentos habituais e saltar algumas etapas. Ser-lhe-á inserida uma cânula (um tubo fino de plástico) numa veia da mão ou do braço, caso ainda não tenha uma colocada. Em vez de comprimidos, poderá ser-lhe administrada através da cânula uma medicação antiácida para reduzir a acidez no estômago.

A cesariana de urgência nem sempre requer anestesia geral. Caso já tenha sido aplicada a anestesia epidural para o alívio das dores do parto e se esta estiver a funcionar bem, o anestesiologista poderá reforçar a dose do anestésico para a cesariana de urgência. Ser-lhe-á aplicada uma anestesia local para eliminar a dor seja ao ponto de permitir a realização da cirurgia. Outra alternativa é a anestesia raquidiana.

O anestesiologista terá de avaliar se há tempo suficiente para aplicar um reforço da anestesia epidural ou optar pela raquidiana, caso não tenha recebido a epidural ou se esta não estiver a funcionar corretamente. Não havendo tempo suficiente para isto, será necessária a anestesia geral. Caso tenha informado o anestesiologista de que prefere uma anestesia regional, a probabilidade de receber uma anestesia geral durante a uma cesariana é muito reduzida. Apenas cerca de uma em cada 10 cesarianas é muito urgente.

Quando há muita urgência, a equipa nem sempre tem tempo para lhe explicar detalhadamente, a si e ao seu companheiro, quais os procedimentos. O seu companheiro poderá ter de permanecer na sala de parto durante a cirurgia, o que a poderá deixar inquieta ou aborrecida. No entanto, a equipa médica irá conversar consigo após a cirurgia para explicar-lhe o que aconteceu e porquê.

Existem várias formas de aliviar a dor após uma cesariana.

No final da operação, poderá ser-lhe administrado um supositório (via anal) para aliviar as dores após o efeito da anestesia. Se recebeu uma anestesia regional, os medicamentos administrados por via epidural ou raquidiana deverão continuar a fazer efeito durante algumas horas. Em alguns hospitais, é possível ficar com o cateter da epidural colocado para que lhe possa ser administrada mais medicação posteriormente. Se recebeu anestesia geral, poderá ser-lhe aplicado um anestésico local para eliminar a sensibilidade de alguns nervos do abdómen bem como injeções de morfina ou um analgésico semelhante. Em alguns hospitais, poderá ser-lhe administrado um soro com morfina ou analgésico semelhante. A própria paciente pode controlar a quantidade de analgésicos. Este procedimento é denominado analgesia controlada pelo paciente ou ACP.

Terá acesso a analgésicos, tais como diclofenac ou ibuprofeno, paracetamol ou oramorph. É preferível tomar medicação contra a dor de forma regular, quando sugerido pelos médicos ou enfermeiros, do que esperar que a dor se instale. A medicação poderá provocar sonolência. Se estiver a amamentar, o seu bebé poderá ser afetado pelos analgésicos e também ficar ligeiramente sonolento.

  • A anestesia raquidiana e a epidural são geralmente mais seguras quer para a mãe quer para o bebé.
  • Permitem que a mãe e o companheiro possam assistir ao nascimento do bebé.
  • A mãe fica menos sonolenta após a cirurgia.
  • A mãe pode segurar e amamentar o bebé logo que possível.
  • O alívio da dor após a cirurgia é mais eficaz.
  • O bebé nasce mais alerta.
  • Menor ocorrência de náusea e vómitos no pós-operatório.

 

  • A anestesia raquidiana e a epidural podem fazer baixar a pressão arterial, embora isto seja fácil de tratar.
  • No geral, demoram mais tempo a fazer efeito, tendo de aguardar até que esteja pronta para a cirurgia.
  • Ocasionalmente podem causar tremores.
  • Ainda que raramente, podem não funcionar bem e, nesse caso, o anestesiologista terá de aplicar-lhe uma anestesia geral.
  • A zona das costas onde a agulha é introduzida pode ficar sensível.
  • A paciente poderá sofrer de cefaleia pós-punção da dura máter, isto é, dores de cabeça associadas a tipo de anestesia (Consulte abaixo a secção sobre riscos e efeitos secundários associados a anestesias regionais durante a cesariana).

Os riscos da anestesia regional são descritos na tabela abaixo. As informações têm origem em documentos publicados. Os valores indicados na tabela baseiam-se em estimativas e podem variar consoante o hospital.

Possível problema Frequência do problema
Prurido (comichão) Comum – aproximadamente 1 em cada 5 pessoas, dependendo do medicamento e da dose
Diminuição significativa da tensão arterial Raquianestesia:
Comum – aproximadamente 1 em cada 5
Epidural:
Ocasional – aproximadamente 1 em cada 50
Ineficácia da epidural para o alívio das dores de parto, sendo necessária outra anestesia para a cesariana

A anestesia não funciona bem o suficiente, sendo necessários mais fármacos para o alívio da dor durante a operação




A anestesia regional não funciona bem o suficiente para a realização da cesariana, sendo necessária uma anestesia geral
Frequente – aproximadamente 1 em cada 8 a 10


Raquianestesia:
Ocasional – aproximadamente 1 em cada 20
Anestesia epidural:
Frequente – aproximadamente 1 em cada 7

Raquianestesia:
Ocasional – aproximadamente 1 em cada 50
Anestesia epidural:
Ocasional – aproximadamente 1 em cada 20
Dor de cabeça grave, consultar folheto  Anestesia epidural:
Pouco frequente – aproximadamente 1 em cada 100
Raquianestesia:
Pouco frequente – aproximadamente 1 em cada 500
Lesão nervosa
(Por exemplo, parestesias (formigueiros) numa região da perna ou pé ou falta de força no membro inferior)
Sintomas com duração inferior a seis meses:
Relativamente raro – aproximadamente 1 em cada 1 000 a 2 000

Sintomas com duração superior a seis meses:
Raro – aproximadamente 1 em cada 24 000
Meningite Muito raro – aproximadamente 1 em cada 100 000
Abcesso (infeção) na coluna, no local da aplicação da raquianestesia ou epidural

Hematoma (coágulo de sangue) na coluna, no local da aplicação raquianestesia ou epidural

Abcesso ou hematoma, causando lesões graves, incluindo paralisia (paraplegia)
Muito raro – aproximadamente 1 em cada 50 000


Muito raro – aproximadamente 1 em cada 168 000


Muito raro – aproximadamente 1 em cada 100 000
No caso de epidural:

Risco de uma grande quantidade de anestésico local ser injetado, acidentalmente, numa veia da coluna

Risco de uma grande quantidade de anestésico local ser injetado, acidentalmente, no líquido espinal, podendo causar dificuldades respiratórias e, muito raramente, perda de consciência
Muito raro – aproximadamente 1 em cada 100 000



Relativamente raro – aproximadamente 1 em cada 2 000

Não se encontram disponíveis os números exatos de todos estes riscos e efeitos secundários. Os valores aqui indicados baseiam-se em estimativas e podem variar consoante o hospital.

Quais são os riscos e efeitos secundários associados à anestesia geral durante a cesariana?

Possível problema Frequência do problema
Arrepios Frequente – aproximadamente 1 em cada 3 pessoas
Dor de garganta Frequente – aproximadamente 1 em cada 2 pessoas
Sensação de enjoo Frequente – aproximadamente 1 em cada 10 pessoas
Dor muscular Frequente – aproximadamente 1 em cada 3 pessoas
Cortes ou nódoas negras nos lábios e na língua

Lesões dentárias
Ocasional – aproximadamente 1 em cada 20 pessoas


Relativamente raro – aproximadamente 1 em cada 4 500 pessoas
O anestesiologista não consegue colocar o tubo de respiração enquanto a paciente está inconsciente

Infeção torácica


Entrada de ácido do estomago nos pulmões
Pouco frequentes – aproximadamente 1 em cada 250 pessoas



Frequente – aproximadamente 1 em cada 100 pessoas – porém muitas das infeções não são graves


Relativamente raro – aproximadamente 1 em cada 1 000 pessoas
Estado de consciência (conseguir lembrar-se de parte do tempo durante a anestesia) Pouco frequentes – aproximadamente 1 em cada 670 pessoas
Reação alérgica grave Raro – aproximadamente 1 em cada 10 000 pessoas
Morte ou lesão cerebral Morte:
Muito raro – menos de 1 em cada 100 000 pessoas (1 ou 2 indivíduos por ano no Reino Unido)

Lesão cerebral:
Muito raro – não existem dados precisos.

Não se encontram disponíveis os números exatos de todos estes riscos e efeitos secundários. Os valores aqui indicados baseiam-se em estimativas e podem variar consoante o hospital. Caso tenha alguma dúvida, fale com o seu médico anestesiologista.

Um estudo a nível nacional revelou que o uso de anestesia regional em mulheres grávidas acarreta menos riscos de danos permanentes do que em outros grupos de pacientes [Cook TM, Counsell D, Wildsmith JAW. Major complications of central neuraxial block: report on the third National Audit Project of the Royal College of Anaesthetists. British Journal of Anaesthesia 2009; 102: 179-190]

Poderá obter mais informações sobre anestésicos e riscos associados a anestesias junto do Royal College of Anaesthetists em www.youranaesthetic.info ou da OAA em www.oaaformothers.info.

Poderá também consultar o seguinte livro para obter mais informações sobre os cuidados habituais durante a cesariana: Caesarean section: Clinical Guideline (National Collaborating Centre for Women’s and Children’s Health; commissioned by the National Institute for Clinical Excellence. London: Royal College of Obstetricians & Gynaecologists Press, 2004).

Estas perguntas frequentes (FAQs) foram redigidas pelo Subcomité de Informação para Mães da Associação de Anestesiologistas Obstétricos [OAA].

O subcomité é constituído pelas seguintes pessoas:
Dr. Makani Purva (presidente)
Dr. Ian Wrench (secretário)
Dr. Mary Mushambi (consultora em anestesiologia)
Dr. Claire Candelier (representante do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists)
Gail Johnson (representante do Royal College of Midwives)
Dr. Hilary Swales (consultora em anestesiologia)
Dr. Sarah Griffiths (anestesiologista interno)
Mrs. Smriti Singh (membro leigo)
Rachel Bingham (membro leigo)
Esforçamo-nos para garantir a correção e exatidão de todos os folhetos, traduções e informações aquando da elaboração deste documento.
Gostaríamos de agradecer aos membros do subcomité anterior pelo trabalho desenvolvido nas edições prévias.

Secretariado da OAA
Telefone: +44 (0)020 8741 1311
E-mail: secretariat@oaa-anaes.ac.uk
Website: www.labourpains.org

  • Holdcroft A, Gibberd FB, Hargrove RL, Hawkins DF, Dellaportas CI. Neurological complications associated with pregnancy. British Journal of Anaesthesia 1995 – capítulo 75, pp. 522–526.
  • Jenkins K, Baker AB. Consent and anaesthetic risk. Anaesthesia 2003 – capítulo 58, pp. 962–984.
  • Jenkins JG, Khan MM. Anaesthesia for Caesarean section: a survey in a UK region from 1992 to 2002. Anaesthesia 2003 – capítulo 58, pp. 1114–1118.
  • Jenkins JG. Some immediate serious complications of obstetric epidural analgesia and anaesthesia: a prospective study of 145,550 epidurals. International Journal of Obstetric Anesthesia 2005 – capítulo 14, pp. 37–42.
  • Reynolds F. Infection a complication of neuraxial blockade. International Journal of Obstetric Anesthesia 2005 – capítulo 14, pp. 183–188.
  • Ruppen W, Derry S, McQuay H, Moore RA. Incidence of epidural hematoma, infection, and neurologic injury in obstetric patients with epidural analgesia/ anesthesia. Anesthesiology 2006 – capítulo 105, pp. 394–399.
  • Cook TM, Counsell D, Wildsmith JAW. Major complications of central neuraxial block: report on the third National Audit Project of the Royal College of Anaesthetists. British Journal of Anaesthesia 2009; 102: 179-190
  • Pandit JJ, Cook TM. The 5th National Audit Project of the Royal College of Anaesthetists and The Association of Anaesthetists of Great Britain and Ireland. Accidental Awareness during General Anaesthesia in the United Kingdom and Ireland. Setembro 2014.
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  • Morgan BM, Aulakh JM, Barker JP et al. Anesthetic morbidity following cesarean section under epidural or general anesthesia. Lancet 1984;1:328-30.
  • The Royal College of Anaesthetists. Anaesthesia explained. Information for patients, relatives and friends. RCoA 2008. 3rd edition. www.rcoa.ac.uk/patientinfo.
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